A tecnologia para servir, não para complicar é um princípio que orienta escolhas maduras e resultados mensuráveis. De acordo com o investidor e empresário Antônio Fernando Ribeiro Pereira, decisões técnicas precisam nascer de dores reais, com métricas claras de impacto e responsabilidade definida desde o primeiro dia. Em vez de empilhar funcionalidades, projetos consistentes priorizam valor percebido pelo usuário final, aderência regulatória e interoperabilidade.
Dessa forma, cada ciclo de entrega reduz atritos e preserva a confiança institucional. O resultado é uma operação mais simples, previsível e apta a escalar com segurança e velocidade. Veja mais na leitura a seguir:
Tecnologia para servir, não para complicar: foco no problema e valor comprovável
O primeiro critério é definir com precisão o problema a ser resolvido e o resultado esperado. Mapeie a jornada do usuário, identifique etapas que geram espera, retrabalho ou erros e estabeleça indicadores de sucesso antes de abrir o processo de compra. Priorize casos de alto volume e baixa complexidade para colher ganhos rápidos, sem perder de vista efeitos colaterais. Em seguida, compare alternativas com base em evidências: tempo de ciclo, taxa de solução no primeiro contato, redução de custos e satisfação do usuário.
Conforme expõe Antônio Fernando Ribeiro Pereira, argumentos comerciais só têm peso quando acompanhados de provas: pilotos controlados, critérios de aceite objetivos e registros técnicos auditáveis. Exija demonstrações com dados do seu contexto, não apenas apresentações genéricas. Prefira fornecedores que aceitem medir impacto de ponta a ponta e compartilhar telemetria de uso, incidentes e melhorias.
Experiência do usuário, segurança e conformidade
O segundo critério é a experiência do usuário final. Interfaces claras, linguagem simples e acessibilidade tornam a tecnologia quase invisível, permitindo que a pessoa resolva sua necessidade sem esforço. Avalie também a robustez operacional: estabilidade, tempos de resposta, disponibilidade e suporte em horários críticos. Como destaca Antônio Fernando Ribeiro Pereira, segurança jurídica não é obstáculo; é qualidade de fabricação que evita retrabalho, contestações e interrupções do serviço.

Para assegurar continuidade, inclua práticas de observabilidade e resposta a incidentes na comparação entre soluções. Logs estruturados, monitoramento proativo e planos de contingência reduzem o impacto de falhas e encurtam o tempo de restauração. Prefira produtos com documentação viva, catálogos de APIs e guias de integração. Se possível, favoreça times com certificações reconhecidas e cultura de melhoria contínua, pois isso indica processos maduros e previsibilidade em larga escala.
Interoperabilidade, dados e sustentabilidade financeira
O terceiro critério é a capacidade de a solução dialogar com o restante do ecossistema. Interoperabilidade por APIs padronizadas reduz silos e acelera integrações com identidade digital e assinaturas eletrônicas. Catálogos de dados, dicionários de campos e gestão de consentimento asseguram consistência e rastreabilidade. Além disso, verifique como o fornecedor trata versionamento, depreciação e governança de mudanças para evitar interrupções.
A sustentabilidade financeira exige projeção realista do custo total de propriedade. Compare licenças, infraestrutura, suporte, integrações, migração e treinamento, somando custos de saída para prevenir aprisionamento tecnológico. Na visão de Antônio Fernando Ribeiro Pereira, contratos por desempenho, com SLAs e cláusulas de transparência, alinham incentivos e reduzem subjetividade. Estabeleça marcos de valor e pagamento condicionados a resultados de uso, não apenas a entregas formais.
Tecnologia para servir, não para complicar
Em síntese, escolher tecnologia com propósito significa submeter cada decisão a critérios objetivos: problema certo, experiência simples, segurança embutida, integração fluida e viabilidade econômica no tempo. Quando a organização mede impacto, documenta escolhas e aprende com dados, a inovação deixa de ser promessa abstrata e passa a gerar benefícios tangíveis. Como alude Antônio Fernando Ribeiro Pereira, tecnologia só faz sentido quando melhora a vida das pessoas e dá ao gestor previsibilidade para decidir.
Autor: Aleksey Frolov