Como comenta Braulio Henrique Dias Viana, modernizar estruturas corporativas não é apenas adotar novas tecnologias; trata-se de alinhar estratégia, processos, pessoas e dados sob um mesmo sistema de decisão. Em ambientes competitivos e regulados, o consultor atua como arquiteto da transformação, conectando análise técnica a execução disciplinada. Se o seu objetivo é entender como um consultor qualificado acelera a modernização com baixo risco e alto impacto, continue a leitura e conheça o método que transforma intenção em resultado mensurável.
Por que a modernização depende de método e não de modismos?
Segundo Braulio Henrique Dias Viana, iniciativas de modernização fracassam quando começam pela ferramenta e não pelo problema. O ponto de partida é o diagnóstico organizacional: entender o fluxo de ponta a ponta, mapear riscos, identificar gargalos e quantificar perdas. Esse exame sustenta um business case claro, define escopo e prioriza frentes com base em valor e complexidade. Assim, a tecnologia deixa de ser fim e passa a ser meio, orientada por objetivos estratégicos e KPIs coerentes.

Além disso, a modernização verdadeira requer padronização de políticas, papéis e controles. Sem desenho de processo, qualquer automação amplia ruído. O consultor, portanto, estabiliza o processo antes de digitalizar, reduzindo retrabalho e acelerando a captura de ganhos.
Do diagnóstico ao roadmap: Como estruturar a jornada?
Para Braulio Henrique Dias Viana, o consultor traduz achados do diagnóstico em um roadmap de transformação com marcos, entregáveis e critérios de sucesso. O plano combina ondas rápidas de valor (quick wins) com programas estruturantes, sempre equilibrando riscos e recursos. Práticas essenciais incluem: due diligence de dados, catálogo e qualidade da informação, desenho de arquitetura alvo, matriz RACI, e um portfólio de iniciativas priorizado por retorno, impacto no cliente e viabilidade técnica.
Em paralelo, a orquestração do roadmap ocorre via ritos de governança: comitês executivos mensais, cerimônias táticas quinzenais e painéis únicos de desempenho. Essa cadência impede a dispersão, protege o escopo e mantém a organização alinhada ao objetivo.
Governança e riscos: Modernizar com controle e conformidade
Na visão de Braulio Henrique Dias Viana, modernização eficaz demanda governança que una compliance, segurança da informação e gestão de mudanças. O consultor apoia a criação de políticas de acesso a dados, trilhas de auditoria e segregação de funções críticas, assegurando conformidade regulatória. Em tecnologia, recomenda-se arquitetura integrada: ERP como sistema de registro, BPM para orquestrar fluxos, camadas de integração por APIs, data layer governado e analytics prescritivo para suporte à decisão.
Ainda, mecanismos de gestão de riscos (matriz de exposição, planos de contingência e critérios de reversão) protegem a operação durante a transição, garantindo continuidade do serviço e confiança dos stakeholders.
Pessoas e cultura: A chave para a adoção sustentável
O consultor desenha a experiência de adoção: trilhas de capacitação, manuais digitais, catálogos de serviço e canais de suporte. A comunicação é bidirecional e baseada em evidências, com mensagens que explicam o porquê, o como e o quando da mudança. Além disso, a liderança assume papel de facilitadora, promovendo autonomia responsável e feedbacks curtos.
Programas de alfabetização em dados e de operação de processos tornam as equipes protagonistas do novo modelo. O resultado é a redução da resistência, a elevação do engajamento e a formação de hábitos gerenciais orientados a indicadores.
KPIs e valor: Como comprovar impacto com transparência?
Em harmonia com a gestão por desempenho, o consultor define um sistema de KPIs que combine indicadores antecedentes e defasados. Métricas usuais incluem: lead time por processo, taxa de retrabalho, custo por transação, produtividade por FTE, nível de serviço, NPS interno e conformidade. Painéis únicos, com fonte de dados governada, permitem leitura em tempo real e atuação preventiva.
Para sustentar o aprendizado, cada ciclo de revisão registra causas de desvios, contramedidas, responsáveis e prazos. Essa disciplina transforma dados em decisão e decisão em melhoria contínua, fechando o loop entre estratégia e execução.
A consultoria como catalisadora da modernização
O consultor é o integrador que conecta visão, método e execução. Ao iniciar pela causa e não pelo modismo, estruturar roadmap com governança, preparar pessoas e medir resultados por KPIs, a modernização deixa de ser um discurso tecnológico e se converte em vantagem competitiva sustentável. Modernizar, portanto, é decidir melhor, operar com previsibilidade e crescer com controle, convertendo informação em valor e cultura em desempenho.
Autor: Aleksey Frolov