Para Carlos Eduardo Rosalba Padilha, a integração de sistemas pós-aquisição é onde bilhões em valor evaporam – e você tem apenas uma chance de acertar. O processo de integração não é detalhe técnico – é o fator decisivo que separa aquisições bem-sucedidas de desastres corporativos que destroem valor em tempo recorde. Não seja mais uma estatística de M&A fracassado. Enquanto executivos celebram o fechamento do negócio, a verdadeira batalha pela integração de sistemas está apenas começando.
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O desafio da fusão tecnológica e operacional
A integração de sistemas pós-aquisição envolve a unificação de plataformas de Enterprise Resource Planning (ERP), Customer Relationship Management (CRM), sistemas de contabilidade e infraestruturas de TI. O objetivo é criar um ambiente tecnológico único que suporte os processos de negócio combinados, otimizando custos e sinergias.
- Incompatibilidade de Plataformas: Empresas de diferentes portes e market share podem utilizar sistemas legados ou plataformas totalmente distintas, tornando a comunicação de dados complexa;
- Choque Cultural de TI: Equipes de TI de diferentes empresas têm culturas e metodologias de trabalho próprias, o que pode gerar resistência à mudança e atritos durante a integração de sistemas;
- Mapeamento Incorreto de Processos: Uma integração apressada, sem um mapeamento detalhado de quais processos de negócio serão mantidos ou descartados, resulta em falhas operacionais.
Conforme comenta Carlos Eduardo Rosalba Padilha, muitas vezes, o valor previsto na sinergia de M&A é totalmente consumido por custos inesperados e atrasos na integração de sistemas, evidenciando a necessidade de um planejamento rigoroso.

Estratégias para uma integração de sistemas bem-sucedida
A chave para o sucesso na integração de sistemas pós-aquisição reside em uma abordagem estruturada que prioriza o valor do negócio. A integração deve ser planejada em módulos, priorizando os sistemas que geram o maior valor estratégico ou aqueles que mitigam o maior risco. Por exemplo, a unificação dos sistemas de vendas e financeiro precede geralmente a unificação de sistemas de apoio menos críticos.
- Definição da Plataforma Futura (Target State): A liderança deve decidir qual sistema (o da adquirente, o da adquirida ou um terceiro) será o padrão gold para a nova entidade;
- Estratégia de Migração de Dados: A migração de dados históricos é um ponto de falha frequente. É vital realizar a limpeza (cleansing) e o mapeamento correto dos dados antes da transferência definitiva.
Segundo Carlos Eduardo Rosalba Padilha, um projeto de integração de sistemas não pode ser conduzido apenas pela equipe de TI; ele exige a participação ativa da liderança executiva e dos key users de todas as áreas de negócio.
Governança e transição de valor na integração pós-aquisição
Estabelecer um escritório de gestão de projetos (PMO) dedicado à integração é fundamental. Esse PMO deve garantir a comunicação transparente entre as equipes e monitorar os Key Performance Indicators (KPIs) de integração, como tempo de inatividade e custo versus orçamento. Como sugere Carlos Eduardo Rosalba Padilha, a comunicação constante sobre o progresso e os desafios ajuda a manter o engajamento e a reduzir a resistência cultural à integração de sistemas.
Integrar é garantir o retorno do investimento
A integração de sistemas pós-aquisição é o desafio crítico que define a rentabilidade e o futuro operacional de qualquer M&A. Como informa Carlos Eduardo Rosalba Padilha, vai além da tecnologia, tocando em processos, cultura e governança. Conclui-se que o investimento em um planejamento pericial e em uma execução metódica na integração de sistemas pós-aquisição é o único caminho para assegurar que a operação entregue o valor estratégico prometido aos acionistas, transformando a aquisição em um sucesso duradouro.
Autor: Aleksey Frolov